quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Doação de óvulos: semelhança com a mãe ou com a doadora?


Muito interessante, recomendo a leitura!

Filhos de mulheres que receberam óvulos doados são fisicamente semelhantes a elas ou à doadora?

Uma das maiores preocupações das mulheres que vão receber óvulos doados é se o filho que será gerado por elas terá sua semelhança física e comportamental, uma vez que temem que, no futuro, as pessoas possam duvidar ou desconfiar da origem dos óvulos. É claro que, de início, o IPGO informa a estas mulheres que toma todos os cuidados para que os critérios de semelhança com a futura mãe receptora sejam considerados.

Como, por exemplo, a própria compatibilidade do tipo de sangue para que nunca haja dúvida da criança que o óvulo foi originado de outra mulher, a não ser que esta receptora deseje no futuro contar a verdade. Isto será uma opção dela. É sempre bom lembrar que em uma família de vários irmãos não significa que todos serão sósias um do outro e que também serão idênticos ao pai ou à mãe.

Do ponto de vista genético, é interessante que todas as pessoas saibam que 99,9% dos nossos genes são idênticos. Isto significa que as diferenças que vemos ao nascimento entre uma criança e outra não dependem só de ela ter genes específicos herdados da mãe ou do pai; mas da influência importante dos efeitos do ambiente que determinam como será expresso o código genético.

Em outras palavras, o DNA (ácido desoxirribonucleico) não é o único responsável pelas características do ser humano e, independente da origem do óvulo, são fundamentais para formação e desenvolvimento do novo ser, os efeitos do ambiente como o útero, a irrigação sanguínea, a nutrição e até mesmo o modo "como a futura mãe pensa". Tudo isso pode afetar a expressão dos genes do embrião.

Os genes podem se expressar ou permanecer adormecidos, dependendo de sinais provenientes do exterior da célula. Nosso código genético possui verdadeiras "chaves de liga/desliga", que ativam ou inativam a ação dos genes. Quem determina quais genes serão ativados ou não é o ambiente, ou o que chamamos de fatores epigenéticos.

A expressão dos genes começa no útero. A mulher grávida, com seu útero representando o meio ambiente, é responsável pela forma como os genes do bebê serão expressos. Esta fase inicial da vida, as primeiras 40 semanas ou mais, começam a moldar as características da criança ao nascer.

Mas, o que é epigenética?
Do grego epi = além de + genética. Os genes são  as unidades fundamentais  da hereditariedade e são  formados por uma sequência específica de DNA que  contém as instruções  genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos. A sequência de DNA é como letras de um texto complexo e as etiquetas epigenéticas são como os espaços, pontuação e parágrafos que fazem a sequência do texto adquirir um significado.

Tais etiquetas epigenéticas são como chaves de liga/desliga que ativam ou inativam a ação dos genes. A expressão destes genes que chamamos de “imprinting genômico” ocorre já na fase de formação dos gametas masculino e feminino, e prossegue durante a fertilização e o desenvolvimento embrionário.  Evidências científicas têm demonstrado que os genes e o DNA não são responsáveis pela especificidade final dos seres humanos e sim os imprintings genéticos que fazem com que genes sejam expressos ou permaneçam adormecidos, dependendo sinais provenientes do exterior da célula.

O ambiente, no caso de uma gestação, é o útero da mulher. Assim, tudo o que ocorrer durante a gestação pode influenciar na ativação ou inativação de genes do futuro bebê. Dessa forma, uma criança nascida do útero de uma receptora será emocionalmente, fisicamente e psicologicamente diferente do que se a mesma criança fosse concebida no útero da doadora do óvulo. Um bebê concebido de um óvulo doado recebe as "instruções" sobre a expressão dos seus genes da mulher que o carrega. Em outras palavras a mãe que gesta influencia na epignética do seu filho.

O útero assume muito mais do que o papel de uma incubadora e o desenvolvimento do feto dependerá em tudo do corpo da mulher que o carrega: o oxigênio, os nutrientes, a excreção de fluidos, o estilo de vida, o uso de hormônios, exposição a agentes, a alimentação e a forma como tudo isso é ofertado irá influenciar diretamente a ativação e expressão gênica do embrião. Assim, a receptora determina, sim, como será seu filho até em nível genético!  A criança que nasce será física e emocionalmente diferente da mulher que o doou. Em outras palavras, a mãe que gesta influencia quem a criança será e assim, em nível genético, é seu filho.

Talvez o maior mito que envolve a gravidez diz respeito ao fato de que o útero seria simplesmente uma incubadora. Nada poderia estar mais longe da verdade. O aspecto mais importante de todas as gestações - incluindo a decorrente de doação de óvulos - é que o crescimento de cada célula do corpo do feto em desenvolvimento é construído a partir do corpo da mãe grávida. O tecido de revestimento do seu útero (o endométrio) irá contribuir para a formação da placenta. O feto usará proteínas de seu corpo: seu cálcio, seus açúcares, nitratos e fluídos. Assim, você não é passiva neste processo.

Portanto: a receptora determina como será seu filho.

Autor: *Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi é diretor do Centro de reprodução humana do IPGO, ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva, trilha sua carreira auxiliando casais na busca por um filho e durante toda a gestação. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Ilinos, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. O especialista além de autor de diversos livros na área médica como Fertilidade Natural, Grávida Feliz, Obstetra Feliz, Fertilização um ato de amor, e Os Tratamentos de Fertilização e As Religiões, Fertilidade e Alimentação, todos pela Editora LaVida Press e Manual da Gestante, pela Editora Madras. Criou também os sites: www.ipgo.com.brwww.fertilidadedohomem.com.br;www.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.

Crédito da imagem: http://nayannesantana.blogspot.com.br/2011/04/ser-mae-ou-ter-um-filho.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Reprodução assistida no Brasil atinge padrão internacional


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgou recentemente o 6º relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), que diz que os serviços de reprodução assistida no Brasil estão alcançando boas taxas de fertilização. A média nacional em 2012 foi de 73% de sucesso e estão dentro dos padrões de qualidade sugeridos na literatura internacional, que variam entre 65% a 75%.
De acordo com o Dr. João Pedro Junqueira, diretor da Pró-Criar Medicina Reprodutiva (Belo Horizonte, MG), os atuais índices são resultado do constante investimento em pesquisa, tecnologia, educação continuada dos profissionais e colaboração com médicos e universidades internacionais. Saiba mais.

Relatório da Anvisa revela que no ano passado o país alcançou 73% de sucesso nos procedimentos de fertilização
Com a ajuda da medicina, o sonho da paternidade e maternidade agora é realidade para milhares de casais brasileiros que possuem algum tipo de problema de fertilidade. De acordo com o 6º relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os serviços de reprodução assistida no Brasil estão alcançando boas taxas de fertilização.

A média nacional em 2012 foi de 73% de sucesso e estão dentro dos padrões de qualidade sugeridos na literatura internacional, que variam entre 65% a 75%. No critério Taxa de Clivagem, que é a divisão que dá origem ao embrião, as clinicas brasileiras também estão bem posicionadas.  No ano passado, a taxa nacional ficou em 93%, bem acima dos 80% recomendados.

“Por meio da reprodução assistida, mais de cinco milhões de crianças vieram ao mundo, alegrando a vida de muitos casais. No Brasil não é diferente e as taxas de sucesso são cada vez maiores. Até hoje nasceram aproximadamente 300 mil bebês em todo país e, assim como as informações anunciadas pela Anvisa, o dado indica o bom momento que o segmento da fertilização no Brasil vem passando.” , revela Dr. João Pedro Junqueira, médico especialista em fertilidade e diretor da Pró-Criar Medicina Reprodutiva, clínica de reprodução assistida de Minas Gerais.

O médico ressalta a importância de manter os bons resultados e da população ter acesso às informações sobre os tratamentos. “A sociedade contemporânea está optando por ter filhos cada vez mais tarde, aumentando assim a demanda por tratamentos de reprodução. Para manter as boas taxas de fertilização, é necessário o constante investimento em pesquisa, tecnologia, educação continuada dos profissionais e colaboração com médicos e universidades internacionais.”, destaca o diretor da Pró-Criar Medicina Reprodutiva.

No relatório da Anvisa consta também que o número de embriões congelados no Brasil em 2012 foi de 32.181. O levantamento mostra ainda que a maior parte dos embriões congelados está no estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Em relação à doação para pesquisa de células tronco, em 2012 foram doados 315 embriões.

Fonte: Pró-Criar Medicina Reprodutiva




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Diário do meu tratamento: resultados

Essa imagem é muito significativa pra mim.
Representa a esperança, a paciência e a persistência. 

Após a transferência eu continuei sentindo algumas cólicas intermitentes, que iam e vinham. Mas não me preocupei com isso, pois já havia sentido em outro tratamento e sabia que não significavam muita coisa. Continuei com a vida normal. Nos primeiros dias não dirigi, ficava mais quietinha. Como moro em um sobrado, eu descia as escadas pela manhã e subia à noite. Sem abusar. Na segunda semana já me permiti sair para tomar um café, ir a padaria, quitanda.  Não fiz repouso em momento algum, aquela coisa de mal levantar da cama para fazer xixi.

Assim como ocorrem nas novelas, vou dar um salto no tempo aqui: quatro meses depois....

Calma, vocês já vão entender! Eu fiz esse tratamento em maio. Meu beta foi dia 6 de junho. Resultado: 258,3 mUI/mL, positivaço! Fiz o exame no décimo dia após a transferência. Repeti dois dias depois (dia do meu aniversário, o mais feliz da minha vida!) e ele havia quase triplicado de valor.

Confesso que antes de felicidade, sentimos uma espécie de alívio. Foi muito tranquilizador ver que havia dado certo. Depois, comemoramos. Mas, com muita parcimônia. Decidimos que só ficaríamos mais sossegados após o terceiro mês. Tanto que só demos a notícia aos nossos parentes mais próximos, como pais e irmãos.

Passei a levar uma vida mais normal, porém, ainda sem excessos. Eu não tenho uma funcionária que vai diariamente, somente duas vezes por semana. Eu cozinhava todos os dias, lavava as louças, as roupas, limpava o espaço que minha cachorra faz as necessidades, coisas leves.Tudo estava correndo muito bem, até que.... 

Na décima semana, uma sexta-feira, almocei e fui fazer xixi. Quando me limpei, vi que saiu um tom rosado no papel. Eu fiquei tão passada, sem entender, que cheguei a imaginar que fosse do suco de morango que eu tinha tomado no almoço. Daí me deu um clique e vi que não seria possível, afinal, o rim filtra os líquidos e o xixi não sai com a cor do suco! Passei o papel de novo e, continuava rosado.

Fiquei atordoada. Com tontura, medo. Meu marido não estava na cidade. Por sorte, a Andreia, pessoa que me ajuda na limpeza, estava em casa. Nem ela sabia da gravidez. Contei a ela e pedi ajuda. Ela foi fantástica. Me ajudou a fechar a casa, chamar um táxi e foi ao hospital comigo.

Chegando lá, mais um desafio. Convencer o médico de que eu era emergência! Ele ouviu meu relato e disse somente: é comum abortar nessa fase que você está. Ele teve uma má vontade.... De tanto eu chorar, ele me mandou pro ultrassom. A enfermeira que deve te-lo convencido, pois ela foi um doce.

O médico lá do exame foi mais complacente. Eu não tinha coragem de olhar na tela do ultrassom, pois já considerava que tinha perdido meu bebê. De repente, quando ele me convenceu a olhar, lá estava meu bebê super agitado, se mexendo muito!! Mãos e pernas não paravam.

O médico diagnosticou que eu tinha um hematoma entre a parede do útero e a placenta, por isso sangrei. Voltei ao primeiro médico que me examinou. Ele disse que não era nada, e aconselhou vida normal. Ah, tá!

Liguei ao meu ginecologista, que mora na cidade dos meus pais, e ele recomendou repouso absoluto. Nada de subir as escadas e só levantar para ir ao banheiro. Cheguei em casa e obedeci. Meu marido chegou. Estávamos perdidos, pois a médica que fiz minha primeira consulta do pré-natal estava nos EUA e não deixou ninguém no lugar dela.

Resolvemos que o melhor seria eu ir a cidade dos meus pais. Além de não ter escada, teria sempre alguém por perto e eu poderia ser acompanhada por um médico da minha confiança.

Fiquei os primeiros dias em repouso total. Uma semana depois, repeti o ultrassom. O médico diagnosticou que eu estava com a placenta bem baixa, o que também causa sangramento. Eu não tive o tal do hematoma. O tratamento consiste em muito repouso e paciência, pois conforme o bebê cresce, a tendência é que a placenta vá para seu lugar correto.

E, cá estou eu, desde então! Hoje fiz um novo ultrassom. Estou com 18 semanas e esperando uma garotinha linda! A placenta já se normalizou. Continuo por aqui pela confiança nos médicos e, claro, por minha família. Todos estão sendo sensacionais e são também responsáveis por esse sucesso. A parte ruim é ficar longe do meu marido. Como ele trabalha, vem pra cá sempre que tem uma folguinha. Só que ele entende, sabe que é para um bem maior.

É por isso que só estou postando o desfecho dessa história agora. Nas primeiras semanas eu estava muito assustada, com medo. Resolvi fazer tudo diferente da outra vez e mantive a calma, inclusive para contar.

Estou apaixonada por cada momento dessa gestação. Os sustos que passei ficam até pequenos frente a uma imagem da minha filha, brincando com as mãozinhas, ou os movimentos que comecei a sentir no último sábado. Tive muito enjoo, diferentemente da outra gestação que não vingou. Eu achava lindo quando uma grávida contava que tinha enjoo. Agora, acho que minha opinião mudou. Não tem nada de glamour nisso, rsrsrs.

Em resumo, só tenho a dizer: nunca desistam desse sonho! Por piores e mais difíceis que sejam os obstáculos, respire fundo, se recupere das frustrações, e continue. Deus é maravilhoso e atende às nossas necessidades e desejos no momento Dele. Só podemos orar para que o tempo dele coincida com o nosso. 

Continuo vivendo cada dia de uma vez. Mas já me permito sonhar com o futuro, converso com a bebê, curto a barriga que começou a mudar. E assim seguimos, com fé em Deus e na vida. Sempre!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Novidades apresentadas durante o Congresso Bras. de Reprod. Assistida


O XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida aconteceu este ano na cidade de Bonito (MS), entre os dias 21 a 24 de agosto. Este evento é o maior congresso nacional da medicina reprodutiva no Brasil. 

A Dra. Suely Resende, presidente do congresso, resumiu as principais novidades apresentadas. Acompanhe:
"Neste ano, contamos com a participação de oito professores internacionais e aproximadamente 90 professores nacionais na apresentação das aulas, o que proporcionou uma excelente grade científica, trazendo novas tecnologias laboratoriais, como o Time Lapse. Esta técnica observa diuturnamente os embriões nas incubadoras equipadas com cãmeras  adequadas, favorecendo a escolha do melhor embrião, pois o desenvolvimento deste é observado em tempo real.Ele também proporciona o aprimoramento da escolha do embrião com melhor simetria, tempo de divisão e o cultivo estendido chegando a embrião de quinto dia de evolução (blastocisto), oferecendo maior taxa de implantação e viabilizando a concretização do sonho do bebê em casa.
Em relação à área clínica foram discutidos protocolos convencionais e alternativos com o intuito de se conseguir uma estimulação ovariana mais adequada, garantindo uma qualidade  melhor de óvulos e consequentemente, melhores embriões.
Cursos para a realização do diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) e outros aspectos genéticos na pesquisa do melhor embrião, foram oferecidos. Além disso, houve um módulo específico sobre a avaliação e tratamento do homem infértil.
Várias áreas que atuam junto a medicina reprodutiva tiveram cursos de capacitação, como a enfermagem. Na psicologia foi lançado o I Consenso de Psicologia na Reprodução Assistida. Vários juízes, advogados entre outros profissionais, participaram de uma mesa onde foram discutidos os aspectos éticos, legais da reprodução humana assistida.
Foram oferecidos grandes oportunidades de estudo, atualização e de confraternização aos mais de quatrocentos participantes de todo o Brasil que vieram até o nosso querido estado do Mato Grosso do Sul".
Dra. Suely Rezende, presidente do XVII Congresso 
Brasileiro de Reprodução Assistida

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A excruciante espera pelo dia do beta

Apesar de as pessoas sempre me dizerem: "nossa, você é tão calminha", eu sempre fui muito ansiosa e nunca gostei de esperar. Quando quero uma coisa, procuro sempre ir em busca na hora, tentando vencer quaisquer obstáculos que possam estar em meu caminho.

Porém, algumas situações da vida impõem paciência. Não há nada que possa ser feito, a não ser, aguardar.
A FIV é uma delas. Impossível queimar etapas. É preciso fazer exames, estimular os ovários, fazer milhares de ultrassons (e não é que a gente se torna íntima daquele aparelho e já nem se incomoda mais com a vergonha?!), esperar para ver se teremos óvulos, esperar e torcer pelos embriões, e, finalmente, esperar pelo tão aguardado resultado do exame de betaHCG.

Com as tantas FIVs que fiz, fui aprendendo que não haveria atalhos. O negócio seria ocupar a mente e... Esperar! Muitas de vocês escrevem aqui ou por e-mail falando dessa mesma angústia. É uma fase em que, além da ansiedade, ficamos pesquisando cada sintoma em nosso corpo. Qualquer sinal diferente - e às vezes nem é tão diferente assim, nós que não percebíamos antes - já nos deixa malucas. E bora correr no Google pra ver se descobrimos alguma coisa.

Dr. Google, que maravilhoso e perigoso que o senhor é! A vida das pessoas mudou depois da sua existência. Mas, como é duro encontrar os sites certos, com informações confiáveis e factíveis. Por isso, cuidado! Pode ser uma faca de dois gumes. Informações médicas e científicas precisam de conhecimento para serem interpretadas. Por isso que a pessoa mais indicada para responder às nossas dúvidas ainda é e, possivelmente, sempre será, o médico.

E as idas ao banheiro, então? Meu Deus, que tortura chinesa!! A cada passada do papel vem um frio na barriga, um medo indescritível de nos depararmos com sangue. Ao ver o papel branquinho, ufa! Pra piorar, o uso da progesterona vaginal dá uma impressão constante de corrimento. Lá vamos nós dar aquela espiadinha básica na calcinha pra saber se está tudo limpinho por lá, sem sinal da menstruação.As vezes a gente está em um local público e bate aquela insegurança. A vontade é de dar uma olhada lá mesmo, tamanho o medo.  É, somente as fivetes compreenderão esse cenário. E as que fizerem, também vão saber.

Enquanto o dia do beta não chega, o negócio é relaxar e ocupar a mente. Vale tudo: leitura, música, artesanato, pintura, mergulhar no trabalho, passeios (nada pesado!), escrever no blog, qualquer coisa que "acelere" a passagem do tempo.

E assim vamos, mais alguns dias. No começo da próxima semana voltarei com o meu resultado.
Paciência e sucesso a todas que estão nessa mesma espera!