quarta-feira, 24 de abril de 2013

Diagnóstico precoce de alterações cromossômicas no sangue materno


Novo exame faz o diagnóstico precoce de alterações cromossômicas no sangue materno
O exame será lançado durante uma palestra gratuita no evento “Encontros com a Ciência”, no próximo dia 4 de maio, das 9h às 11h, sobre o diagnóstico em doenças cromossômicas. O evento é promovido pelo Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz e direcionado a médicos, estudantes e profissionais da saúde.

O Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz (Porto Alegre, RS) realiza no dia 4 de maio (sábado) o evento “Encontros com a Ciência”, com a presença dos especialistas Ricardo Oliveira, diretor médico e fundador da RDO Diagnósticos\SP e professor da Boston University, School of Medicine, e do chefe de genética da RDO Diagnósticos\SP e professor do Instituto de Qualidade, Ciência e Tecnologia\SP, Roberto de Souza, para abordar o tema Diagnóstico Precoce de Alterações Cromossômicas no Sangue Materno. Na oportunidade, a clínica lançará na capital, em parceria com o RDO Diagnósticos Médico\SP, o primeiro exame de sangue capaz de detectar problemas cromossômicos no feto a partir da nona semana de gravidez. O exame que investiga as alterações cromossômicas é comercializado nos Estados Unidos há mais de um ano e foi criado para diagnosticar precocemente a presença de síndrome de Down e de outras doenças genéticas no feto. 

Até hoje no Brasil o exame realizado para identificar síndromes congênitas é amniocentese e o estudo da vilosidade corial, um exame no qual é inserida uma agulha no abdômen da gestante para a remoção de pequenas quantidades de líquido amniótico e ou fragmentos de placenta que são analisadas em laboratório. Esses exames são realizados a partir da 12ª e 16ª semana de gestação, portanto bem mais no decorrer da gestação. Segundo o diretor do Centro, Dr. Nilo Frantz, o exame vem revolucionar o diagnóstico de forma não invasiva e com maior precocidade na gestação (nove semanas).

Novas Possibilidades
O exame analisa, pelo sangue materno, alguns pares cromossômicos do bebê na fase inicial de gestação, demorando cerca de dez dias para apresentar o resultado. “O teste é feito através da coleta do sangue periférico materno e vai para o laboratório, onde é feita a análise do material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a gestação”, explica o especialista.
Diagnóstico
A versão mais completa do teste detecta as principais doenças cromossômicas: Síndrome de Down (Trissomia do cromossomo 21), Síndrome de Edwards (Trissomia do cromossomo 13) e alterações dos cromossomas x e y, além do sexo do feto. “O exame não coloca em risco o bem-estar do bebê, pois é um simples exame de sangue da mãe, que não entra em contato com a bolsa amniótica, que protege e abriga o feto, evitando o risco de um aborto espontâneo, ao contrário da amniocentese”, explica Nilo Frantz. Outra vantagem do exame é que ele pode ser feito em qualquer momento a partir de nove semanas de gestação.

Fonte: Paula Oliveira de Sá / Jornalista (DRT/RS 8575)

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