terça-feira, 11 de junho de 2013

Responsável pela 1ª gravidez no mundo com transplante de tecido ovariano


O avanço é considerado um dos mais importantes em tratamentos de infertilidade nos últimos 25 anos.

O Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz, dentro das comemorações dos seus dez anos, traz à Capital gaúcha, o pesquisador e professor da Universidade Católica de Louvain\Bélgica,Jacques Donnez, responsável pela primeira gestação, com transplante ovariano no mundo, em 2004, publicada na RevistaThe Lancet. A conferência será apresentada no dia 28 de junho, às 8h30min, no Hotel Sheraton, em Porto Alegre, durante o Simpósio de Endometriose e Infertilidade: Evidência, Experiência e Inteligência. De acordo com o coordenador geral do Evento, Nilo Frantz, a programação vai abordar novidades científicas nas áreas da endometriose, videolaparascopia, oncologia e infertilidade. O evento é direcionado para médicos e as inscrições podem ser feitas pelo sitehttp://www.nilofrantz.com.br/evento e (51) 2108-3121.

Transplante de ovário
A belga Quarda Touirat, de 32 anos, havia sido diagnosticada com linfoma de Hodgkin em estágio avançado. Os médicos chefiados por Jacques Donnez apresentaram uma proposta revolucionária para preservar a sua fertilidade antes da quimioterapia. A expectativa é de que a técnica ajude milhares de pacientes vítimas de câncer a engravidar e ter filhos.
Donnes explica que parte do tecido ovariano foi removido e congelado e a paciente recebeu o reimplante seis anos mais tarde, depois de se curar, e logo voltou a menstruar. O avanço é considerado um dos mais importantes em tratamentos de infertilidade nos últimos 25 anos. A única opção para a paciente Quarta Touirat, sem o reimplante do tecido ovário seria a fertilização in vitro com um óvulo doado.

Avanços

A nova técnica envolve a remoção de uma camada de 1 a 2 milímetros do ovário e cortá-las em partes, que são depois congeladas em nitrogênio líquido a uma temperatura de quase 200 graus Celcius negativos. O tecido pode ser depois transplantado para qualquer parte do corpo e ainda funcionar. Os óvulos poderiam depois ser removidos e utilizados num tratamento de inseminação artificial, mas, no caso belga, o tecido foi reimplantado no final das trompas de falópio, possibilitando uma gravidez natural.
 

Fonte: Clínica Nilo Frantz

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