terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FIV gratuita sem fila de espera - Pérola Byington

Meninas,

tudo bem? Compartilho aqui o vídeo da nossa amiga tentante Paula Paixão.
Ela teve uma iniciativa super bacana de gravar um depoimento contando como está sendo o seu tratamento no hospital Pérola Byington, em São Paulo. E o melhor de tudo isso é que ela não precisou enfrentar fila de espera.
A partir de um encaminhamento do posto de saúde ela foi referida ao AME de Itaquera e, em seguida, ao setor de reprodução assistida do hospital. Paula conta, inclusive, que eles fornecem até os medicamentos.
Desejamos muita sorte e sucesso a nossa amiga em seu tratamento e esperamos que muitos outros casais possam se beneficiar deste recurso.

Informações: http://www.hospitalperola.com.br/reproducao-humana.php

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Consumo de bebida alcoólica compromete a fertilidade masculina


Os homens jovens que consomem bebidas alcoólicas moderadamente podem ter a qualidade do esperma prejudicada, afetando a fertilidade. A constatação é de um estudo dinamarquês comprovou que mesmo quem bebe regularmente poderá enfrentar problemas. Segundo a professora Tina Kold Jensen, da University of Southern Denmark, esse é o primeiro estudo realizado com homens jovens e saudáveis que avalia a fundo o consumo de álcool e o impacto que isso pode gerar na procriação.
Foram avaliados mais de 1.200 homens entre 18 e 28 anos que se submeteram a exames médicos do serviço militar entre 2008 e 2012 tiveram de responder algumas questões sobre ingestão regular de álcool e tiveram amostras de sêmen e sangue coletadas para que os níveis de hormônios sexuais fossem analisados. Cerca de 60% deles disseram ter abusado do álcool mais de duas vezes no mês anterior. Em média, cada entrevistado ingeriu 11 latinhas de cerveja na semana anterior aos exames.
Segundo o estudo, apesar de não fazer muita diferença quanto cada homem bebeu um mês antes, o consumo de álcool na semana anterior ao exame revelou mudanças importantes nos níveis de hormônios reprodutivos – com aumento dos níveis de testosterona e diminuição da globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG). Nesse grupo, quanto maior foi o consumo de bebidas alcoólicas, menor foi a qualidade do esperma – com menor quantidade e tamanhos e formatos defeituosos. Aqueles que ingeriram 40 latinhas de cerveja durante uma semana tiveram a contagem de esperma reduzida em 33% e uma queda de 51% na qualidade deles – quando comparados àqueles que consumiram entre uma e cinco unidades.
“Nossa pesquisa mostrou uma queda de mais da metade do número de espermatozoides produzidos, assim como uma diminuição importante na porcentagem de espermatozoides normais (de 4,6% para 2,7%). Outro resultado também surpreendeu: dobrou o número de homens com azoospermia, que é a ausência de espermatozoides no ejaculado”, explica o especialista em Medicina Reprodutiva do Fertility Medical Group, Edson Borges Junior.

Fonte: O Globo

Fatores maternos influem no potencial reprodutivo

Estudo publicado por pesquisadores do Hospital Universitário de Copenhaguen, na Dinamarca, comprova que o tempo de vida fértil da mulher está associado com a idade da mãe no momento da menopausa. Liderada pela médica Janne Bentzen, a pesquisa envolveu 527 mulheres com idade entre 20 e 40 anos.
A quantidade de óvulos com potencial reprodutivo foi avaliada por ultrassom transvaginal e pela medição dos níveis do hormônio AMH, antimulleriano. “Trabalhamos com a hipótese de que fatores maternos também podem ter um impacto sobre o potencial reprodutivo de uma mulher em termos de reserva ovariana. Nas pacientes com mães que entraram precocemente na menopausa, os níveis de AMH eram menores, assim como suas reservas ovarianas.” Na opinião de Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Grupo Fertility, esse tipo de estudo é importante, principalmente, para melhor orientação das pacientes e para definir a melhor forma de tratamento, levando em conta a relevância das técnicas de reprodução assistida.
“No que se refere à aparência, hoje as mulheres parecem bem mais jovens do que a idade que consta em seus documentos. Entretanto, isso não acontece com seu aparelho reprodutivo. Ou seja, os óvulos envelhecem e sua reserva ovariana vai diminuindo rapidamente depois dos 30 ou 35 anos. Daí a importância de, além de não adiar muito os planos de gravidez, a paciente buscar ajuda especializada para avaliar bem sua reserva ovariana, principalmente quando fatores hereditários apontam para a menopausa precoce.”
O especialista diz que a identificação de pacientes com reserva ovariana reduzida permite a individualização e melhor escolha do protocolo de tratamento, a fim de evitar frustrações e impactos negativos tanto em nível financeiro quanto emocional no casal. “Atualmente, a dosagem do hormônio antimulleriano (AMH) tem se mostrado o melhor fator isolado para analisar a reserva ovariana. Mas, como a contagem de folículos antrais pode ser realizada durante um ultrassom pélvico de rotina na investigação da infertilidade, continua sendo útil.
Vale ressaltar que outros parâmetros devem ser levados em conta, como a idade da paciente e a dosagem do hormônio folículo estimulante (FSH), entre outros. E há fatores externos que também contribuem para esse declínio da fertilidade, como o fumo, o uso de drogas recreativas e álcool em excesso.”


Fonte: Jornal de Jundiai

Obesidade aumenta e compromete fertilidade feminina


Embora a maioria das pacientes obesas não seja infértil, pode-se dizer que esse grupo tem menos chances de conceber por ciclo. De acordo com Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Grupo Fertility, elas normalmente enfrentam mais distúrbios no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, no ciclo menstrual, e têm até três vezes mais chances de sofrer de anovulação.
O assunto é grave e é tema de inúmeros estudos e iniciativas que buscam compreender, prevenir e reverter esse quadro. As pacientes obesas e com sobrepeso têm um nível elevado de leptina – hormônio associado à dificuldade de engravidar. Mais: não só a obesidade dificulta a gravidez, como também o processo de implantação e resposta ao tratamento. Por isso, especialistas em Fertilização Assistida costumam oferecer todo um suporte para a paciente perder peso antes de dar início a um tratamento para engravidar. Em muitos casos, a perda de peso – depois de uma modificação radical no estilo de vida e de se alimentar, ou ainda depois de uma cirurgia bariátrica – pode contribuir muito para restaurar o ciclo menstrual e a ovulação, aumentando as chances de concepção.
Estudos desenvolvidos no Instituto Sapientiae, braço acadêmico do Grupo Fertility, revelam que pessoas que modificaram seus hábitos alimentares – reduzindo o consumo de fast food e bebidas alcoólicas – durante o tratamento de fertilização assistida, duplicaram suas chances de engravidar. “Infelizmente, o hábito de consumir os clássicos lanches com maionese e bacon, acompanhados de batatas fritas, refrigerante e sobremesa, já foi incorporado por muitos jovens, adultos e, inclusive, crianças. Esse costume faz muito mal à saúde como um todo e tem levado a um aumento sem precedentes dos casos de obesidade e diabetes, impactando também o potencial de um casal gerar um bebê”, diz Iaconelli.
Além das carnes que levam hormônios para ficarem mais tenras, os alimentos que levam gordura trans na composição representam um verdadeiro perigo para a saúde, podendo comprometer as futuras gerações. Iaconelli diz que o diabetes tipo 2 geralmente está associado à obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições podem causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade. Já o diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos – incluindo os ovários – e impossibilitar a gravidez.
O especialista faz um último alerta: “Gestantes que não mantêm o diabetes bem controlado nas primeiras semanas de gravidez têm entre duas e quatro vezes mais chances de gerar uma criança com defeitos genéticos, estão mais sujeitas a hemorragias, abortos e partos prematuros. Vale dizer que a fertilidade masculina também é impactada pela obesidade e o diabetes, que resultam em maior quantidade de material defeituoso e, consequentemente, podem levar à infertilidade, problemas de gestação e abortos espontâneos, principalmente quando o paciente não sabe que está diabético. Estudos apontam que a cada seis casais em que um dos cônjuges é portador do diabetes tipo 2, pelo menos um precisa recorrer a técnicas de fertilização assistida.”

Fonte: http://www.universodamulher.com.br/m/60/10672/obesidade-aumenta-e-compromete-fertilidade-feminina

domingo, 11 de janeiro de 2015

Primeiro bebê de 2015 é fruto de uma fertilização

Boas novas!! O primeiro bebê nascido em 2015 foi fruto de um tratamento de fertilização!!



A comovente história do casal Lucimara Nogarine de Souza, 42 anos e Marco Aurélio Boracini de Souza, marcaram o inicio do ano no hospital. Além de terem sido os primeiros pais de 2015 o casal lutou durante 10 anos para ter um filho. E o sonho tornou-se realidade no dia 02 de janeiro, às 10h05, quando a mãe deu a luz ao Leonardo Nogarine de Souza, que nasceu pesando 2.925 quilos e medindo 47 cm, tornando-se o primeiro bebê do ano nascido na Santa Casa de Jales. 

O casal passou por vários exames para saber o motivo de não conseguirem ter um filho, e detectaram que eles tinham ISCA – Infertilidade Sem Causa Aparente, que apesar de pouco citado, é muito comum. Foram três inseminações sem sucesso e uma única fertilização que marcou a vida desta família, que lutou incansavelmente para realizar o desejo de se tornar pais. Eles que até pensaram em desistir das tentativas, entraram na fila de adoção e há dois anos esperam por alguma resposta. No entanto, após uma pesquisa sobre fertilização, Lucimara e Marco Aurélio descobriram que na cidade de Santo André/SP existe o Instituto Ideia Fértil, que tem como finalidade permitir que casais se beneficiem das modernas técnicas de reprodução assistida existentes. O Instituto fica junto com a Faculdade de Medicina do ABC, e por ser uma entidade sem fins lucrativos, o custo do tratamento é o mais baixo do país. Foi então que não mediram esforços para saber um pouco mais sobre o procedimento. Após a primeira consulta em janeiro, Lucimara já foi instruída a realizar diversos exames. No retorno, em março, todos foram avaliados, dando inicio a fertilização no dia 15 de abril. Foram dois embriões implantados e apenas um teve fecundação, o que originou a vinda de Leonardo. Quando souberam que seriam pais a família Souza ficou surpresa: “Quando soube que o resultado havia dado positivo eu não acreditava, foi um milagre de Deus. Sempre tivemos o apoio da família, e nestes nove meses a expectativa era grande para a vinda do nosso filho. Ele é um menino iluminado, e durante a minha gestação foi muito tranquilo, sem nenhum tipo de intercorrência”, relatou Lucimara. As comemorações de fim de ano para esta família foram diferentes, pois eles aguardavam a vinda do primeiro filho que estava previsto entre os dias 29 de dezembro e 03 de janeiro. “Nossa passagem de ano foi em casa e na expectativa, sem dúvida a partir de agora será diferente, temos muito que comemorar”, declarou Marco Aurélio.


De acordo com informações do Serviço de Prontuário da Santa Casa, até o fechamento desta matéria foi constatado que em apenas oito dias nasceram 14 crianças no hospital. No ano de 2014 foram 1.109 bebês de toda região, sendo 203 partos normais e 906 cesáreas.



Fonte / Créditos: *Informações Santa Casa de Jales

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ano novo, vidinhas novas

Eu sei muitíssimo bem que quem passa pela FIV vive com o coração sensível e abalado, e especialmente nesta época de festas parece que fica um buraco. Eu posso escrever isso com propriedade, pois foram anos assim. Este é o primeiro que passei com o meu coração completo. Mas já enfrentei tantos outros vazia, amargurada, sem ânimo nem motivo pra celebrar. Só que de alguma forma eu era tocada pela esperança que me movia a continuar. E foi graças a ela que segui em frente e após 7 FIVS, um aborto retido, e uma gravidez de muito risco e preocupações que a minha Maria Luisa chegou.

Sei que não é fácil. Mas, dentro do possível, deixem o espírito da renovação do ano novo entrar em seus corações restaurando a sua fé (=ausência de dúvidas!) e deixando a certeza de que seu bebê está se preparando pra vir até você, e que a cada dia que passa essa distância só diminui.

Não se esqueçam: Ano novo. Promessas, metas traçadas, energia renovada, ciclos que se iniciam ou que são retomados. Fôlego novo. São outros 365 dias novinhos para escrevermos outras histórias. A sua história rumo a concretização do seu sonho. 

Faça as coisas dentro das suas possibilidades. Seja o que for, mas faça. Sei que não é fácil, tudo requer dinheiro, há filas, há esperas, há negativos, há vontade de jogar tudo pro alto. Mas, lembre-se do produto final: seu filho. Isso vale e isso basta.

Para inaugurarmos 2015 bem e com um banho de esperança, fica a história de uma mulher que após quatro abortos espontâneos engravidou de quadrigêmeos. Prova de que para Deus nada é impossível. No tempo Dele, as coisas acontecem.

Um beijo carinhoso e muitas vibrações de amor e de esperança.

Dani

Leia:
http://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2014/12/1564276-apos-perder-quatro-bebes-mulher-desiste-de-engravidar-e-acaba-tendo-quadrigemeos.shtml



domingo, 7 de setembro de 2014

Quando dá certo e nos tornamos mães: o outro lado da moeda


Hoje gostaria de falar aqui no blog algo pouco comentado entre nós tentantes. Engravidei, deu tudo certo, nasceu. E agora?
Sempre quis ser mãe, sofri muito pra atingir esse objetivo emocionalnente, fisicamente e financeiramente, blá, blá, blá. Isso não é novidade pra ninguém. Agora, o que é uma afronta pra mim e certamente para muitas outras por aí são comentários do tipo: vc não lutou tanto pra ter, agora agüenta!!!
Explicando: a Maria Luisa parou de tirar sonecas de dia com um mês e meio. Ela tb tem muita dificuldade pra dormir a noite. Já tentei inúmeros métodos, todos que alguém possa mencionar aqui, possivelmente experimentei. Além disso ela ama colo. Não pode me ver ou estar ao meu lado que só quer ficar grudada em mim. Detalhe: tem sete meses e pesa dez quilos. Minha coluna e meu joelho estão arrebentados.

Quando estava conseguindo fazê-la dormir a noite inteira, aos sete meses, precisei desmamar. Antes que alguém me critique isso não foi uma decisão minha, mas necessária por questões pessoais. Se já era difícil estabelecer uma rotina na vida da Maria Luisa sem os sonos diurnos, agora, então... Passo a noite tentando acalma-la. Ela não entende o motivo da insônia e do estresse e fica mais nervosa.

Felizmente ela não percebeu que tirei o peito pq os enfaixei para que não sentisse o cheiro do leite e ela aceita muito bem a mamadeira, apesar de detestar a chupeta. Estamos assim há uma semana. Some-se a isso o fato de eu ter que lidar com os efeitos colaterais do Dostinex, remédio que tomei pra secar o leite, os peitos empedrados, vazando, minha tristeza imensa em abandonar esse ato que tanto amei em desempenhar que é a amamentação (sem falar no tanto que acalma a minha filha) e as noites sem dormir.

Então, voltando ao tema original, antes de criticar uma mãe ou fazer uma Brincadeirinha irônica dizendo que ela quis o filho, lembre-se dessa rotina de uma mãe de bebê novinho ou de um bebê mais "demading" (exigente, como no meu caso):

Acordar, não escovar os dentes e, com sorte, fazer um xixi
Preparar mamadeira com tudo que já deixei organizado no quarto na noite anterior enquanto ela berra de fome
Por pra arrotar e trocar fralda
Por pra tomar sol
Levar pra sala e fazer malabarismos pra distrai-la enquanto lavo e esterelizo as mamadeiras sujas
Trocar de roupa, escovar dentes/ cabelo
Tentar tomar meu café enquanto dou fruta pra ela
Passear de carrinho
Responder emails, trocar fraldas, brincar
Dar almoço, trocar fralda
Almoçar
Mamadeira
Brincar
Trocar fralda
Dar fruta
Lavar e esterelizar mamadeiras
Tentar trabalhar um pouquinho
Trocar fralda
Dar o jantar

Preparar as mamadeiras da noite
Preparar o banho
Dar o banho
Mamadeira
Por pra dormir
Eu janto
Arrumo a bagunça do dia que deixei pra trás
Escrevo meus artigos (afinal, tenho que "trabalhar"!!! - pq preciso da grana, me manter no mercado e tb pq adoro demais a minha profissão e a satisfação que ela me traz. Escrever me revigora).
Coloco as roupinhas dela de molho no vanish
Faço carinho na Garota, minha cachorrinha
As vezes converso com meu marido, quando ele está em casa e não narrando jogo
Por fim, durmo até a hora em que ela chorar
Nos fins de semana faço as papinhas da semana e congelo

Mesmo assim: amo a minha filha e a minha vida. MAS: isso não me tira o direito de ficar cansada, esgotada, e de reclamar e desabafar, independentemente se eu engravidei de primeira ou se levei anos e muitos tratamentos para tal. Não é o fato do tanto que desejei a minha filha que agora precisa
aumentar o meu fardo e eu me tornar uma zumbi ambulante, aceitando tudo com normalidade.  Nós, mães de qualquer circunstância, merecemos respeito, AJUDA, e admiração.

Obs.: desculpem pelos erros de digitação, escrevi no bloco de notas do celular enquanto a Maria mamava no meu colo