segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Inhame e batata-doce para fertilidade?


Ontem eu me deparei com a seguinte chamada para um artigo: Nigéria - conheça a cidade onde 100% dos habitantes têm filhos gêmeos. Achei o apelo, no mínimo, curioso. 

Quando fui ler, descobri que os cidadãos atribuem este fato ao elevado consumo de batata-doce e inhame. Este segundo  possui substâncias que poderiam confundir o organismo com o estrogênio, estimulando os ovários no processo de ovulação. 

Nada foi cientificamente comprovado. Mas, como são dois alimentos inofensivos, acredito que aumentar o consumo no dia a dia não causará nenhum mal. Não custa tentar!

Nigéria - conheça a cidade onde 100% dos habitantes têm filhos gêmeos
A comunidade agrícola de Igbo-Obra, no sudoeste da Nigéria, país africano, é famosa por seus gêmeos. Lá eles são conhecidos como a “Nação dos Gêmeos”. O nome é apropriado porque, de acordo com o líder comunitário, 100% das famílias têm um casal de gêmeos. Ele, em sua casa, tem 3 pares de gêmeos e seu avô tinha 10!

A África Ocidental tem o maior número de gêmeos de todo o mundo e isso é algo muito comum para os habitantes da cidade nigeriana. A título de comparação, estima-se que apenas 1,2% dos partos são de gêmeos em países da Europa Ocidental e apenas 0,8% no Japão.
Os cientistas se perguntam se existe algo ‘especial’ que provoque este efeito. A comunidade diz que não e possui o hábito de consumir grandes quantidades de batata-doce, assim como os africanos ocidentais.

Outro vegetal bastante consumido é o inhame. Os cientistas sabem que ele possui substâncias que podem ser confundidas com estrogênio no corpo humano. Essas substâncias teriam o poder de estimular os ovários de alguma maneira.

Muitos são céticos sobre essa teoria e não acreditam ser este o motivo. Odukogble Akin, ginecologista, afirma que vários estudos sustentam a teoria do inhame, mas não existem evidências clínicas que façam ligações entre o inhame e bebês gêmeos.

O chefe de enfermagem do hospital local, Yomi Muyibi, acredita que a explicação para tantos gêmeos é a genética: “Se uma família tem uma história de nascimentos múltiplos, isso vai passar para as próximas gerações”.

O povo Yoruba se orgulha de seus gêmeos. É uma grande honra poder perpetuar algo que ocorre desde os tempos pré-coloniais. Mas, nem sempre foi assim. Em tempos remotos, era comum a comunidade ou até mesmo a mãe, matar um dos gêmeos porque existia a crença de que os dois poderiam atrair má sorte.
Hoje, o nascimento de gêmeos é um excelente presságio. O líder da comunidade acredita que os gêmeos compartilham a mesma alma, então quando um morre, o outro fica sem sua metade.

A mãe é responsável por cuidar dessa criança até atingir a fase adulta, onde então ele poderá cuidar sozinho de sua alma. Essa tradição ajuda as famílias a superarem as perdas.

Fonte: http://www.jornalciencia.com/sociedade/diversos/3174-nigeria-conheca-a-cidade-onde-100-das-familias-tem-filhos-gemeos

Congresso de Medicina Reprodutiva


Meninas, os especialistas do nosso país estão super envolvidos com o estudo e a pesquisa de novas técnicas ou de fatores que possam melhorar os tratamentos de reprodução assistida. 
Em breve o Brasil será sede de mais um congresso. Desejo a todos os participantes um ótimo aproveitamento e uma rica troca de experiências.

A Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR) e a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), esta última comemorando seu 25º ano de fundação, promovem, de 6 a 9 de dezembro, o VIII Congresso de Medicina Reprodutiva e Climatério. Um dos destaques do evento é a rica lista de convidados internacionais já confirmada para o cruzeiro a bordo do MSC Preziosa, onde será realizado o evento.

Um destes nomes é o do Prof. Dr. Paul Devroey, do Centro de Medicina Reprodutiva da UZ Brussel (Universitair Ziekenhuis), Hospital Universitário de Bruxelas, pioneiro na técnica de fertilização in vitro ICSI (Injeção Intra-Citoplasmática), que ministrará três importantes palestras.

Na primeira delas, o especialista orientará sobre a apresentação de trabalhos científicos, abordando inclusive questões práticas, como o púlpito, o uso de apontadores a laser e até mesmo a linguagem corporal do palestrante. ”A comunicação de dados científicos é de suma importância. Para alcançar este objetivo, vários critérios devem ser respeitados. Para isso, diversos pontos devem ser cuidadosamente preparados, desde a quantidade de slides a ser apresentada e como será feita a transição entre eles, até a maneira como serão apresentadas as referências”, adianta o palestrante.

Na segunda participação do prof. Devroey, Do Oocito à Implantação, tratará de questões específicas de procedimentos de fertilização assistida. Segundo o especialista, no passado, o mais importante fator para a implantação era a relação entre a qualidade do oocito e a qualidade embrionária. “Nos dias de hoje, são considerados diversos outros fatores além destes, como o ambiente hormonal e a receptividade do endométrio. Também é preciso avaliar qual o meio hormonal ideal para estimular, decidir por embriões frescos ou congelados, sem esquecer da suplementação ideal da fase lútea, ou seja, após a ovulação.”

A terceira palestra tratará de um tema bastante específico: O futuro do GnRH agonista. Nesta participação, o especialista falará sobre as rotinas da Fertilização in Vitro (FIV) e das diferentes abordagens possíveis, de acordo com cada caso

Prof. Paul Devroey
Autor de 4 livros, co-autor de mais de 700 artigos e revisões, o prof. Dr. Paul Devroey já foi agraciado com 3 prêmios em seu país e outros 4 internacionais.
É, atualmente, diretor de Educação Médica da Federação Internacional de Sociedades de Fertilidade; membro honorário da Sociedade Belga de Medicina Reprodutiva e da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia dos países de língua holandesa, além de membro do Grupo de Orientação em Planejamento de Recursos Humanos da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2012.

VIII Congresso de Medicina Reprodutiva e Climatério
Para o dr. Newton Busso, membro da Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR) e dr. César Fernandes, presidente da SOGESP, ambos coordenadores do evento, serão debatidas todas as principais conquistas da área, suas evoluções até hoje e, principalmente, as novidades que já estão sendo oferecidas ou virão em breve.
“Muitos dos temas que estarão em pauta já estão disponíveis em alguns dos centros mais avançados, inclusive no Brasil, e pouco a pouco sendo sedimentadas na prática diária mundial, como é o caso da investigação genética em reprodução assistida, qualidade de vida, avanços em anticoncepção e reposição hormonal. Também abordaremos o estabelecimento definitivo da criopreservação, ou seja, a vitrificação de gametas e embriões, que já existe há algum tempo, mas hoje é realizado com tecnologia mais moderna, atingindo um nível de resultado excelente.”

Reprodução humana no Brasil
Se nosso nível de conhecimento, tecnologia e know-how está em consonância com os ditos países de primeiro mundo, ainda engatinhamos no quesito social. Esta é a avaliação do dr. Newton Busso, que espera que eventos como este Congresso de Medicina Reprodutiva e Climatério possam chamar a atenção da classe médica, da sociedade e das lideranças políticas para esta grave deficiência vivida no país. “Hoje os tratamentos de reprodução assistida, apesar de disponíveis no país, não estão acessíveis a toda a população que necessita. Só têm acesso, hoje, aquelas que após anos conseguem o tratamento em um dos raros serviços públicos, ou os que têm condições financeiras para arcar com os custos em clínicas particulares.”

No entanto, o especialista afirma que a procura por estes tratamentos tende a aumentar. “As mulheres brasileiras, assim como acontece mundialmente, vêm buscando o seu espaço na sociedade, na área profissional, mas postergando demais a maternidade. É importante que os seus médicos conversem com elas sobre os prejuízos à fertilidade trazidos pelo avançar da idade. E se realmente a ideia de ter um filho tiver de ser adiada, então avaliar a possibilidade de congelar óvulos.”

Fonte: RG Eventos Corporativos

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A fertilidade pode - e deve - ser preservada


Muitas pessoas desrespeitam as qualidades que a vida de hoje proporciona e mantêm alguns comportamentos e hábitos inadequados que comprometem a própria fertilidade


Recentes avanços da ciência vêm aumentando o tempo de vida das pessoas. O ser humano a cada ano vive mais, é mais saudável, tem melhor qualidade de vida e é capaz de executar atividades físicas, intelectuais e profissionais que, até então, com a mesma idade, não conseguia executar. Isso é muito bom!
Entretanto, a capacidade reprodutiva das mulheres praticamente nada evoluiu, impedindo que possam ter filhos numa idade mais avançada. Em contrapartida, os homens, mesmo perdendo parte de sua fertilidade após os cinquenta anos, continuam tendo a possibilidade de gerar filhos em idades bastante avançadas.
Muitas pessoas desrespeitam as qualidades que a vida de hoje proporciona e mantêm alguns comportamentos e hábitos inadequados que comprometem a própria fertilidade. Por outro lado, alguns adultos não tiveram na adolescência a observação e atenção adequada dos próprios pais ou daqueles que deles cuidavam para algumas situações de relevância (obesidade, cólicas importantes, tabagismo etc.,) que comprometeriam a fertilidade em situações futuras.
Prejudicando a si mesmo
Embora quase todas as formas de dificuldade para engravidar possam ser tratadas, é inconcebível que, com tantas informações disponíveis nos meios de comunicação, algumas pessoas insistam em prejudicar a fertilidade de si próprias. E até mesmo quando adultas, já como pais, deixem de chamar a atenção dos seus filhos para alguns males como as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), o uso de drogas recreativas, fumo, álcool e peso a mais ou a menos.
Alguns exemplos de DSTs que podem prejudicar a fertilidade: clamídia, gonorréia, HPV (Human Papiloma Vírus), Hepatite B, Herpes Genital, sífilis, cancro mole ou cancróide, donovanose (infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus), linfogranuloma venéreo e tricomoníase além do HIV (AIDS).
Entre elas, as que comprometem mais diretamente o sistema reprodutivo estão a clamídia e a gonorréia que, principalmente nas mulheres, podem passar despercebidas. As outras como o HPV, hepatite B, herpes e sífilis, não causam diretamente a infertilidade, mas podem prejudicá-la pelos efeitos colaterais indesejáveis dos tratamentos. É importante frisar que a maioria dessas doenças podem ser evitadas desde que se use sempre preservativos nas relações sexuais.
Drogas
Entre os mais detestáveis produtos que afetam a fertilidade do homem e da mulher, estão as drogas ilícitas, também chamadas por alguns de “drogas recreativas”. Calcula-se que até 37% da população com idade adulta tenha experimentado, alguma vez na vida, uma destas drogas.
Atualmente, chama a atenção uma nova modalidade de viciados usuários de drogas lícitas. Estas drogas são receitadas normalmente por médicos como remédios específicos para tratamento de determinadas doenças, mas, ao serem utilizadas de forma inadequada ou combinadas com bebidas alcoólicas, produzem efeitos alucinantes e estimulantes. Este grupo de pessoas tem sido chamado de “Geração Prescrição”.
As pessoas costumam utilizar a combinação de solventes (éter e clorofórmio), benzodiazepínicos (ansiolíticos) e orexígenos (remédios para estimular o apetite), além de xaropes a base de codeína (xarope antitússico e alguns analgésicos), opiáceos, esteróides, barbitúricos (analgésicos potentes) e anticolinérgicos (Haldol, Haloperidol, Akineton, Bentyl e outros). Muitos destes produtos são usados como fonte de divertimento em festas noturnas.
Álcool
Em qualquer idade, o álcool em excesso é prejudicial. Pode destruir o indivíduo, desequilibrar suas relações pessoais e familiares, além de poder causar um custo imenso a sociedade. Calcula-se que, ao longo da vida, cerca de 15% da população mundial terá algum problema com álcool.
No Brasil, jovens bebem cada vez mais e mais cedo. Nos últimos anos o consumo de álcool aumentou em 30% entre pessoas de 12 a 17 anos e em 25% entre 18 e 24 anos. Um estudo da UNESCO mostrou que 34,8% dos 50 mil estudantes brasileiros dos ensinos fundamental e médio são consumidores de bebida alcoólica.
Fumo
O cigarro é considerado o veneno reprodutivo mais potente do século vinte e um. Vários estudos científicos comprovam seu efeito deletério sobre a saúde reprodutiva. A fumaça do cigarro contém centenas de substâncias tóxicas, incluindo a nicotina, monóxido de carbono, polônio radioativo, alcatrão, fenol, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel, benzopireno e substâncias radioativas, as quais afetam a função reprodutiva em vários níveis.
Exemplos: a produção dos espermatozóides, motilidade tubária (importante para a captação do óvulo que sai do ovário no momento da ovulação), a divisão das células do embrião, formação do blastocisto (embrião com mais de 64 células) e implantação. Mulheres fumantes também podem apresentar maior incidência de irregularidade menstrual e amenorréia (falta de menstruação).
A fertilidade é reduzida em 25% nas mulheres que fumam até 20 cigarros ao dia, e 43% naquelas que fumam mais de 20 cigarros, ou seja, o declínio da fertilidade tem relação direta com a dose de nicotina. Durante a gestação, o fumo pode aumentar a incidência de placenta prévia (placenta baixa), descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.
Peso a mais ou a menos
Tanto a obesidade quanto a magreza podem ser prejudiciais à fertilidade. As estatísticas demonstram que até 12% das causas de infertilidade são resultados do excesso ou baixo peso. O ideal, como quase tudo na vida é o equilíbrio.
Cada indivíduo tem um peso ideal indicado para sua estatura e constituição física, que deverá proporcionar um melhor potencial reprodutivo, tanto para o homem como para a mulher. Os detalhes deste assunto estão sendo explicados de forma mais clara no capitulo 2 deste livro (“Como a alimentação pode interferir na fertilidade”).
Outras situações
Entretanto, existem outras situações evitáveis de perda da fertilidade como a falta de atenção e diagnóstico de algumas doenças comuns, ainda na adolescência, como a varicocele no homem e ovários policísticos e endometriose na mulher que quando tratadas precocemente não causariam à dificuldade em ter filhos.
E ainda, existem situações que, alguns médicos, nos casos dos tratamentos do câncer (quimioterapia, radioterapia ou cirurgias mutiladoras), esquecem de recomendar às suas pacientes que preservem a fertilidade pelo congelando óvulos ou espermatozóides. Mesmo a perda da fertilidade com o avançar da idade da mulher, pode ser compensada com o congelamento antecipado dos óvulos.
A fertilidade deve ser protegida e preservada desde a infância, pois desta maneira, muitos casais poderão manter vivo sonho de engravidar naturalmente, mas, caso não consigam a ciência se incumbirá de dar apoio e resolver a questão. Devemos agir assim para evitar que no futuro um número cada vez maior de pessoas passe por esta frustração.
*Trechos do livro Fertilidade e Alimentação (Editora LaVidapress), do médico Arnaldo Schizzi Cambiaghi e da nutricionista Débora de Souza Rosa
Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi é diretor do Centro de reprodução humana do IPGO, ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva. Criou também os sites: www.ipgo.com.br;www.fertilidadedohomem.com.brwww.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Situação financeira é a principal preocupação de internautas que buscam por informações sobre as técnicas de fertilização in vitro


Enquete online aponta que mais de 80% dos internautas se preocupam com a questão financeira no que se refere ao tratamento da infertilidade. O levantamento foi realizado com 5.582 pessoas que acessaram o site do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, no período de abril de 2010 a agosto do ano passado. O trabalho “Principais preocupações com relação às técnicas de fertilização in vitro: resultados de uma enquete online” foi conduzido para investigar as preocupações ética, física, psicológica e econômica de pacientes com problemas de fertilidade. Ao acessar o site, os internautas eram convidados a participar de uma enquete baseada em uma pergunta de múltipla escolha simples: Qual é a sua principal preocupação em relação a submeter-se a um tratamento de fertilização in vitro?. Seis respostas estavam disponíveis: financeira; gestação múltipla; malformação na prole; preconceito social; religião e embriões supranumerários.

O grupo formado por 4.588 mulheres e 994 homens, com idade média de 34 anos, assinalou a questão financeira em 82,6% das respostas. A malformação na prole apareceu com 7%, seguida pela gestação múltipla com 4,8%, embriões supranumerários com 3,3%, religião com 1,3% e preconceito social com 1%. Com esta ferramenta a clínica levantou complexas questões éticas, legais e sociais.

A pesquisa será apresentada no 69o Encontro Anual da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Fonte: Fertility Press

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Café da manhã caprichado aumenta fertilidade, diz pesquisa





Um abundante café da manhã pode ser a chave para engravidar, pelo menos para as mulheres que sofrem com a síndrome de ovário policístico (SOP), segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, divulgados nesta terça-feira (01). 


O estudo, realizado durante 12 semanas no Hospital Wolfson, concluiu que o número de mulheres que ovulam depois de ingerir um café da manhã abundante cresceu consideravelmente, assim como seus níveis de fertilidade. O SOP, também conhecido pelo nome de síndrome de Stein-Leventhal e que afeta entre 6% e 10% das mulheres em idade reprodutiva, é um transtorno endócrino que provoca frequentes desequilíbrios hormonais, o que, como consequência, gera menstruação irregular e resistência à insulina.

Durante a pesquisa realizada pela edição eletrônica do jornal Yedioth Ahronoth, foram analisados dois grupos de mulheres com um índice de massa corporal saudável (BMI), às quais se administrou uma dieta de 1.800 calorias por dia. Metade delas ingeriram 980 do total das calorias no café da manhã, enquanto a outra metade fez a mesma ingestão no jantar.

Entre as primeiras, foi registrada uma diminuição de 8% nos níveis de glicose e na resistência à insulina, assim como uma queda de 50% nos níveis de testosterona. Nas segundas não foi registrada nenhuma alteração, nem química nem hormonal. Segundo a fonte, o primeiro grupo mostrou um aumento significativo no número de mulheres que ovularam e nos índices de fertilidade. "A pesquisa demonstra que é importante o número de calorias que ingerimos por dia, mas o momento que o fazemos também é", disse o professor Oren Froy, da Universidade Hebraica, que dirigiu o estudo.

Fonte: : Terra - Saúde 


18 de outubro: parabéns, doutores!

Parabéns a todos os médicos que se dedicam incansavelmente ao estudo e a prática de novos conhecimentos para tornarem nosso sonho uma realidade.

Que vocês tenham sempre condições de manter este empenho e sintam-se cada vez mais motivados a persistir na pesquisa das técnicas em reprodução assistida.

E que o resultado seja um infinito de betas positivos e mamães e papais felizes com a sua prole.

Saúde e felicidades a todos!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Como preservar a fertilidade e mantê-la no futuro?

O Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz se preocupa em esclarecer dúvidas e orientar sobre os cuidados que devemos ter para manter a fertilidade no futuro e as novas técnicas para preservar a fertilidade, em casos de câncer, ou nas situações em que as mulheres precisam postergar a maternidade. “Se a mulher chegar aos 35 anos sem engravidar naturalmente, ela poderá contar, com diversas opções de tratamento que poderão auxiliá-la. Para cada caso há uma indicação terapêutica desde uma indução da ovulação à fertilização in vitro”, explica o especialista em reprodução assistida Nilo Frantz.
A decisão de ter filhos mais tarde, fenômeno global, no Brasil também é reflexo do aumento da expectativa de vida feminina, que passou de 65.7 há 30 anos para 76.7 nos dias atuais, de acordo com dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra constatação, hoje o período em que a mulher não é fértil já ocupa mais de um terço da sua vida.


Adiando o sonho
Poucas mulheres com câncer em idade fértil se preocupam com a capacidade reprodutiva e buscm preservá-la. O que reflete a desinformação sobre o assunto nos consultórios médicos. A Infertilidade é uma das principais sequelas da quimioterapia e pode se tornar um desconforto considerável para a paciente, embora elas possam adquirir a maternidade com a adoção de embriões e ovócitos (óvulo ainda não fecundado), muitas desejam ter filhos biológicos.
O congelamento de óvulos apresenta uma média de 90% de taxa de sobrevivência, podendo oferecer bons resultados de gravidez no futuro. Uma das vantagens da técnica é que em relação ao congelamento de embriões, existem menos implicações éticas e jurídicas.
O primeiro passo consiste na estimulação ovariana realizada através do uso de medicamentos a base de hormônios gonadotróficos ocasionando o crescimento dos folículos ovarianos. Este crescimento é acompanhado através da ultrassonografia e quando os folículos alcançam o tamanho adequado, é agendada a coleta dos óvulos. Estes óvulos são levados ao laboratório onde será escolhida a técnica de criopreservação adequada. O procedimento final mantém os gametas à temperatura de -196 ºC, em nitrogênio liquido por tempo indeterminado.

Fonte: Nilo Frantz