terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tratamento GRATUITO para engravidar - saiba mais

Meninas, tudo bem? Recebi hoje a seguinte informação:


Termina dia 31 de janeiro o prazo para as inscrições de tratamento 

Podem participar casais e mulheres solteiras com renda familiar 
inferior a R$ 2.000. A inscrição pode ser feita pelo site do instituto 
(www.sapientiae.org.br), sendo necessário o envio de um 
comprovante de renda via Correios até 1º de fevereiro.


Tratamento Gratuito Casais | O que é?

A Associação Instituto Sapientiae, em parceria com a Faculdade de Medicina de Jundiaí, 
oferecemos um Programa de Tratamento Gratuito para Infertilidade Conjugal.

As inscrições para o Programa de Tratamento Gratuito para o ano de 2013 já foram encerradas.

Como o Programa de Tratamento Gratuito é anual, vocês poderão inscrever-se para o Programa 2014.

As inscrições são feitas diretamente aqui no nosso site, sendo obrigatório com 
o preenchimento da ficha de inscrição que estará disponível a partir da metade 
do mês de outubro de 2013. Nós não enviamos ficha de inscrição por email.

A seleção não é por ordem de inscrição, portanto, a ficha pode 
ser preenchida em qualquer data entre outubro de 2013 e janeiro de 2014.

Se vocês tiverem mais dúvidas, consultem o link Perguntas Frequentes.
http://www.sapientiae.org.br/tratamento.htm

Se você se encaixa neste perfil, não perca tempo! Este Instituto é reconhecido por 
sua dedicação ao estudo e pesquisa. Boa sorte!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ausência temporária do blog

Pessoal,

a partir de hoje ficarei um pouco distante das atividades do blog.
Começo a me preparar para a chegada da minha filha, que está na iminência de acontecer.
Agradeço por todas as visitas e comentários. Espero que mesmo sem atualização constante, o blog permaneça ajudando a muitas pessoas e promovendo encontros, discussões saudáveis e mantendo a esperança e a fé acesas.
Por mais que surjam obstáculos e decepções no caminho, eu garanto: vale a pena prosseguir!
A vida nos leva por caminhos às vezes tortuosos e escuros, mas o destino final é aquele que tanto desejamos. Por isso, precisamos enfrentar os buracos, pneus furados e motores fundidos pra completar essa viagem. A paisagem final é fenomenal!
Contem sempre com as minhas vibrações positivas e com a minha torcida.
Assim que possível, estarei de volta.
Um abraço carinhoso,

Dani

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ano novo, sonhos renovados

Primeiramente, desejo a todos os leitores um excelente início de ano.
Essas datas festivas nos deixam reflexivos, levando-nos ao famoso "balanço" dos últimos meses.
Quando se tem um desejo / objetivo voltado à gravidez, ele torna-se ainda mais latente neste período.
Digo isso por experiência própria, de quem já "comemorou" diversos reveillons com o coração apertado, triste, inconformado e vazio pela ausência do esperado bebê.
Hoje encontro-me em uma situação diferente, pois finalmente fomos agraciados com a vinda da Maria Luisa. Mas não me esqueço da dor e da frustração que foram os anos precedentes a ela.
E não deixo de pensar em minhas companheiras/os de luta, que ainda estão aguardando.

Eu não tenho uma fórmula mágica - adoraria... - que alivie os sentimentos que incomodam o coração.
Infelizmente temos que enfrenta-los, matando um monstro ou mais por dia.
Mas eu sei que alimentar a esperança, a paciência e a fé são elementos fundamentais nesse processo.
Claro que já chorei, me desesperei, pensei em desistir, mudar de planeta se essa fosse uma opção, tudo para não lidar mais com os tratamentos.
Só que depois de um tempinho em sofrimento, meu coração serenava. E então, eu e meu marido reuníamos forças e captávamos os recursos necessários para recomeçar.
Não foi fácil! A gente chega até a se revoltar por trabalhar tanto e ver o dinheiro indo embora a cada injeção. E a raiva só piora com o resultado negativo.
Mas, uma coisa posso garantir: uma vez que esse cenário muda com o positivo, a gente esquece tudo. O coração se cicatriza e fica repleto de sangue novo para aguentar as novas emoções, a do nosso filho.

Esse meu fim de ano não poderia ter sido mais emocionante. Grávida de 34 semanas, no dia 29/12 passei o dia com dores estranhas na parte inferior do abdômen. Até que elas foram se intensificando, eu não encontrava posição que melhorasse. A noite finalmente fui ao médico e descobri que estava iniciando um trabalho de parto prematuro!

Foi um susto, fiquei totalmente confusa, sentindo-me despreparada para o momento. Nem terminei de comprar as coisas do enxoval! Pra piorar, estava na cidade da família do meu marido. Resolvemos arriscar e viajamos na madrugada 100 quilômetros até a cidade dos meus pais, onde o hospital possui mais recursos.

Fiquei internada por dois dias tomando um medicamento para inibir as contrações e o corticoide para auxiliar o amadurecimento mais rápido dos pulmões da bebê. Saímos no fim do dia 31/12.

Tudo o que havíamos planejado para o reveillon foi desfeito. Passei de camisola, com as pernas elevadas na cama. Claro que senti uma peninha, afinal, desejei tanto comemorar esse ano! Mas, ao mesmo tempo, quando os fogos da virada começaram, foi uma sensação indescritível de alívio por ter virado não somente esse ano, mas essa página em nossas vidas.

Continuo de repouso, fazendo todo o possível para que nossa bebê se aquiete e venha ao mundo no momento certo.

E daqui, elevo meus pensamentos a cada um de vocês, que iniciam 2014 com a fé renovada e com muita garra para lutar. Vale a pena!! Que seus sonhos estejam mais fortalecidos do que antes. Apegue-se a tudo o que te dá forças e siga em frente. Na hora certa, Ele nos surpreende com o mais incrível presente: uma nova vida.

Um abraço carinhoso cheio de vibrações positivas.
D.A.


Respostas aos comentários

Pessoal, peço desculpas por não ter respondido aos comentários no mês de dezembro.
Foi um período extremamente conturbado, pois tive que me dedicar ainda mais ao trabalho para poder desfrutar da minha licença-maternidade em breve.

Aos poucos, vou tentar organizar tudo por aqui.

Obrigada pela compreensão,
D.A.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Embriões congelados aumentam chance de gravidez saudável, diz estudo


Cientistas afirmam que o uso de embriões previamente conservados na fertilização diminui risco de hemorragias e partos prematuros


Um novo estudo sugere que congelar óvulos pode ser a melhor opção para os tratamentos de fertilização in vitro.
Os resultados da pesquisa, que foram apresentados no Festival Britânico de Ciência, sugerem que o processo de congelamento pode ser melhor para a saúde da mãe e da criança.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Aberdeen, na Escócia, analisou 37 mil gestações de bebês de proveta documentadas em 11 estudos internacionais sobre o tema.
Eles afirmam que o procedimento oferece menos chances de hemorragia e de partos prematuros e menor risco de morte durante as primeiras semanas após o nascimento.
Na Grã-Bretanha, a maior parte dos óvulos utilizados no procedimento são "frescos". Eles são retirados da mãe e fertilizados e o embrião resultante é implantado de volta no útero.
No entanto, cerca de um em cada cinco ciclos de fertilização in vitro no país usa embriões congelados - que "sobraram" de tentativas anteriores.
Os cientistas escoceses defendem que o congelamento de óvulos pode vir a ser a opção mais utilizada no futuro, mas outros especialistas em fertilidade argumentam que o número de gestações seria menor se isso acontecesse.
Debate
"Nossos resultados levantam a questão sobre se a pessoa deve congelar todos os seus embriões para transferí-los em outro momento, ao invés de transferir embriões frescos", disse a pesquisadora Abha Maheshwari, que conduziu o estudo, à BBC.
"É um debate que nós deveríamos estar realizando agora. Precisamos de mais estudos sobre o que faremos no futuro."
A razão de os embriões congelados possibilitarem melhores resultados ainda é desconhecida e os pesquisadores admitem que as conclusões "vão contra o esperado".
Uma das teorias levantadas é que o estímulo dos ovários para que eles liberem mais óvulos, parte do procedimento normal de fertilização, possa afetar a capacidade do útero de aceitar um embrião.
De acordo com esta hipótese, congelar o embrião para um momento posterior permitiria que ele fosse implantado em um útero mais "natural".
Menos nascimentos
No entanto, o órgão regulador de fertilização humana e embriologia da Grã-Bretanha diz que em 2010 o uso de embriões congelados resultou em menos gestações.
A taxa de sucesso do processo de fertilização in vitro com os embriões congelados foi de 23% e com embriões frescos, de 33%.
"É preocupante que tenha sido concluído, incorretamente, que deveríamos rotineiramente congelar todos os embriões e transferí-los em um ciclo menstrual futuro", disse o professor Alison Murdoch, chefe do centro de fertilidade da Universidade de Newcastle, à BBC.
"Há muitas evidências mostrando que isso resultaria em menos gestações, mesmo que os resultados destas gestações fossem melhores."
Abha Maheshwari diz, entretanto, que novas técnicas nos últimos anos aumentaram bastante a taxa de sucesso da fertilização com embriões congelados. 
Fonte: BBC Brasil 

Brasileiras vendem óvulos e barrigas de aluguel a estrangeiros na internet


Jovens são bastante procuradas em mercado internacional em expansão, e cuja prática é proibida no Brasil


A compra e a venda de óvulos e sêmen e a prática de barriga de aluguel remunerada são ilegais no Brasil, mas isso não tem impedido que as brasileiras participem deste mercado que está em crescimento no mundo.

Muitas brasileiras têm oferecido seus serviços em sites internacionais e se dizem dispostas a viajar para países em que a prática é permitida, e algumas já moram no exterior.
Para se ter uma ideia de como funciona o movimentado - e polêmico - mercado internacional de barrigas de aluguel e doação de óvulos, basta visitar o site surrogatefinder.com (na tradução livre algo como "buscador de barriga de aluguel") e dar uma espiada nos perfis das centenas de mulheres, entre elas dezenas de brasileiras, que oferecem seus serviços por ali.
O site é uma mistura de Facebook com a página de compra e vendas Ebay. Mulheres com idades que variam de 20 a 45 anos montam seus perfis e colocam fotos de si mesmas, dos filhos e da família. O objetivo da apresentação, porém, obviamente não é fazer amigos, mas dar aos casais ou solteiros interessados nos serviços oferecidos ali uma amostra de seu fenótipo, perfil genético e, dependendo do caso, capacidade de gestação.
Algumas se oferecem para doar óvulos para mulheres inférteis ou casais homossexuais que querem realizar o sonho de ter um filho - prática que pode lhes render de US$ 8 mil (R$ 16,4 mil) a US$ 50 mil (R$ 102 mil). Outras estão dispostas a carregar bebês de outras mulheres - serviço pelo qual pode-se ganhar até US$ 100 mil nos EUA (R$ 204 mil).
Uma estudante brasileira da Universidade de Edimburgo, por exemplo, se diz disposta a doar óvulos para pagar o curso de pós-graduação que começará em setembro. Uma professora de inglês de Santa Catarina diz que precisa do dinheiro da doação para ajudar a sustentar a filha. E uma estudante de psicologia do Espírito Santo se oferece para carregar o filho de outra mulher porque o marido ficou desempregado.
Todas mencionam também uma razão altruísta para a oferta: a vontade de ajudar casais com problemas de fertilidade a realizar o sonho de ter filhos.
O mercado de gametas e barrigas de aluguel vem crescendo nos últimos anos em diversos países, impulsionado, do lado da demanda, por tendências sociais e demográficas - como o fenômeno da maternidade tardia e a oficialização de uniões civis homossexuais. Do lado da oferta, pelo desenvolvimento de novas técnicas de reprodução assistida.
Exemplo
O casal britânico formado pelos empresários milionários Barrie and Tony Drewitt-Barlow e seus cinco filhos são exemplo da "nova família" que essas novas tecnologias viabilizaram.
Em 1999, os dois viajaram para a Califórnia, onde a prática de barriga de aluguel e doação de óvulos remunerada é permitida e voltaram para casa, na Grã-Bretanha, com os gêmeos Saffron e Aspen. Depois disso, tiveram mais três filhos. E agora pensam em ter uma segunda menina (nos EUA é permitido escolher o sexo do bebê).
Barrie e Tony também têm uma clínica que ajuda outros casais a terem bebês com óvulos de estrangeiras e serviços de barriga de aluguel contratados no exterior - o British Surrogacy Centre.
Em entrevista à BBC Brasil, Barrie contou que as brasileiras são muito procuradas para as doações de gametas por terem "fama de bonitas" e porque, entre elas, é fácil encontrar um perfil procurado por casais inter-raciais estrangeiros. Por isso, segundo o empresário, sua agência teria "olheiros" que buscam doadoras no Brasil.
"Foi uma brasileira que doou o óvulo para que eu pudesse ter dois de meus filhos - o segundo casal de gêmeos", conta Barrie. "Nos últimos 12 meses, ajudamos 63 casais a terem filhos. Desses, 15 usaram doadoras brasileiras."
Para Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, porém, a prática é preocupante. "Um esquema em que as brasileiras são aliciadas para prestar esse serviço em outros países poderia estar explorando a miséria e a necessidade dessas mulheres", acredita. 
Fonte: BBC Brasil

CFM quer atualizar resolução sobre reprodução assistida


O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai atualizar a resolução que trata dos procedimentos de reprodução assistida no País. Uma das principais propostas é a de limitar entre 50 e 55 anos a idade máxima para uma mulher ser submetida às técnicas de reprodução - tanto para ser mãe quanto para ceder temporariamente o útero, como no caso de uma mãe que gesta para a filha.
No último ano, ao menos três mulheres com mais de 60 anos se tornaram mães depois de serem submetidas à reprodução assistida, o que levanta questões éticas em torno do tema. "Uma mulher de 60 anos pode gerar uma criança, mas como ela vai acompanhar o desenvolvimento desse filho? Nessa idade, a mulher tem alterações hormonais e ainda pode ter problemas na gestação. É muito complicado", diz Silvana Morandini, coordenadora da Câmara Técnica de Reprodução Assistida do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), que participou das discussões com o CFM.
Em agosto, o CFM enviou um documento aos conselhos regionais de medicina pedindo contribuições para atualizar a atual resolução, que foi publicada em 2010, depois de ficar quase 20 anos sem ser renovada.
Em outubro, houve nova reunião e um documento foi consolidado, para ser enviado ao plenário para votação. Por se tratar de um tema delicado, o assunto é debatido em sigilo pelo CFM, que não quis dar entrevista e orientou os conselheiros a não falar com a imprensa até que a nova resolução seja aprovada. O argumento é o de que as sugestões ainda estão sendo enviadas.
Doação de óvulos
Outra demanda que será discutida pelo CFM é a de regulamentar a doação compartilhada de óvulos. Isso ocorre quando uma mulher jovem, em tratamento para engravidar, doa parte dos seus óvulos para uma mulher mais velha (que não produz mais óvulos) em troca, por exemplo, do custeio de parte do tratamento.
Segundo Arthur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, cerca de 20% dos casais que procuram tratamento precisam de doação de óvulos. Como no Brasil praticamente inexiste doadora voluntária, muitas mulheres precisam recorrer à ovodoação. Essa prática já ocorre em alguns consultórios, mas não está prevista na atual resolução.
"A lei brasileira proíbe a venda de óvulos e eu concordo que seja assim. Não temos maturidade suficiente para que nossas mulheres vendam seus óvulos. Mas é preciso estabelecer normas. Precisa ser regulamentado para ser ético e transparente."
Casais homoafetivos
Outra questão que os especialistas pedem que fique mais clara diz respeito ao tratamento de reprodução para casais homoafetivos. Embora a resolução diga que "qualquer pessoa" pode ser submetida ao procedimento "nos limites da resolução", os casais homoafetivos esbarram na questão da doação do óvulo ou esperma.
Isso ocorre, por exemplo, quando um casal de mulheres quer que o óvulo de uma seja implantado no útero da outra para que as duas participem do processo. No entanto, como há doação de óvulo, a legislação diz que o doador tem de ser anônimo. Por isso, os casos precisam ser avaliados pelo Cremesp.
Só neste ano, o Cremesp avaliou quatro casos de casais homoafetivos: três de mulheres e um de homens. No caso dos homens, eles tinham o óvulo doado e usariam o sêmen de um deles. A mãe de um deles emprestaria o útero para a gestação.
"Essas são demandas novas que surgem a cada dia. A reprodução assistida evolui muito rápido e o CFM precisa se posicionar. A falta de regras permite que cada um faça do jeito que achar melhor", avalia Carlos Alberto Petta, coordenador do Laboratório Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês. 
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo / FERNANDA BASSETTE - Agência Estado